Conselho Editorial: Navegar à vista

Se por esta altura, no ano passado, as empresas partilhavam com algum “à vontade” os objectivos traçados e as perspectivas para o novo ano, em 2021 a expressão mais ouvida é “navegar à vista”. Até porque depois de um “balão de oxigénio” no Verão e Outono, Janeiro trouxe novo confinamento e, com ele, novo recuo para as empresas. As palavras de ordem são: sobreviver – adaptar – evoluir.

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

 

Sobreviver. É esta a prioridade e foco para a maioria das empresas em Portugal, onde, no final de 2019, e de acordo com o Eurostat, as PME tinham um peso de 99,3% no tecido empresarial. Assim, a estratégia acaba por ficar em segundo plano perante a necessidade de gestão do dia-a-dia.

Mas há temas dos quais pode depender essa sobrevivência – adaptar –, nomeadamente a reestruturação e transformação digital. E a reestruturação refere-se tanto a pessoas (não necessariamente redução de efectivos, mas repensar a reorganização da força de trabalho, bem como o reskilling e upskilling dos profissionais), como a processos e sistemas. Perante o actual contexto, e com novo confinamento, o engagement e a liderança são outros dos temas na agenda dos gestores – daqueles que conseguem ter margem para pensar o “evoluir”.

O almoço do Conselho Editorial da Human Resources, o primeiro de 2021, realizou-se no Vila Galé Ópera, em Lisboa, com a presença dos conselheiros: António Henriques (Grupo CH), Catarina Tendeiro (Grupo Ageas), Diogo Alarcão (Mercer), Elsa Carvalho (CGD), Maria João Martins (My Change), Nuno Ferreira Morgado (PLMJ), Pedro Fontes Falcão (ISCTE Executive Education), Pedro Ribeiro (Super Bock Group), Pedro Rocha e Silva (Neves de Almeida HR Consulting), Teresa Cópio (Dom Pedro Hotels), Tiago Brandão (The Browers Company) e Vanda de Jesus (Portugal Digital).

Artigo publicado na Revista Human Resources n.º 121 de Janeiro de 2021

Ler Mais