SCC promove consumo responsável

«O consumo responsável é um tema muito importante e não há nada como o iniciar e tratar em casa, falar com os colaboradores e com as famílias», explica Nuno Pinto Magalhães, director de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), sobre “Conversas em Família”.

A iniciativa organizada em parceria com a EPIS (Empresários Pela Inclusão Social), que decorreu esta semana. No total, assistiram às sessões cerca de 400 pessoas.

«Não há desculpa, a bebida não corre atrás de si», começou por explicar o professor e psicólogo Carlos Fernandes Silva à plateia, a propósito da necessidade de auto-controlo – uma capacidade que deve ser treinada, desde logo, no seio da família.

Por isso mesmo, o psicólogo chama atenção para os filhos na adolescência que optam, muitas vezes, por beber em excesso para se desinibir. «Os nossos filhos têm todo o tempo para nos observar por isso devemos dar o exemplo e educá-los no consumo moderado», explicou. E, como parte dessa educação, deve incluir-se, defende Carlos Fernandes Silva, tanto o elogio como o castigo. «Deve dar-se os parabéns, explicar porquê e terminar com um incentivo como “continua assim e vais atingir os teus objectivos”», aconselhou o psicólogo perante a plateia. Sobre o castigo aconselhou a que fosse imediato e que fosse explicado o porquê da punição, para que este surta efeitos no futuro. A comunicação entre todos os membros da família é o aspecto fundamental a ter sempre em conta.

O psicólogo recorreu à figura dos provadores de vinho para dar o exemplo de como se deve educar ao consumo responsável. «Ao cheirar, observar, provar com calma, os provadores têm o controlo sobre a bebida e é isso que se deve fazer em casa. Devemos ensinar os nossos filhos a apreciar a bebida devagar, a conversar e aproveitar a refeição ao mesmo tempo», explica.

Susana Vaz, da EPIS, sublinha a importância destes encontros para os colaboradores das empresas e as suas famílias. «Por regra, as pessoas querem reproduzir em casa aquilo que ouviram aqui, de forma a chegar mais facilmente ao coração dos filhos e a estabelecer comunicação», remata.

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